Clique sobre o mapa e navegue pelo conteúdo!
Em Tiradentes havia extração de caulim, uma matéria–prima utilizada na fabricação de louças, tintas, cimento, dentre outros. Ele era extraído na Serra de São José e levado até a Estação Ferroviária, onde era preparado e depositado para transporte pelo trem. Em frente à Estação, havia um depósito de caulim, para a qual também foi feito um desvio ferroviário para facilitar o carregamento.
Em frente à estação, bem próximo à linha, existiu uma casinha simples onde vivia um senhor chamado Henrique, provavelmente a única ocupação residencial no entorno imediato da estação.
Foi uma fábrica de tijolos cerâmicos localizada do lado direito da linha férrea, próximo à Estação Tiradentes. Esteve em atividade durante as primeiras décadas do século 20.
Foi uma fábrica de produtos cerâmicos localizada próximo à Estação Tiradentes. Suas altas chaminés em tijolo eram elementos marcantes da paisagem. A cerâmica foi o principal produto fabricado em Tiradentes e distribuído pelo trem de ferro. Foi anexado à linha férrea um desvio ferroviário que levava os trilhos até o interior da fábrica, facilitando, assim, o carregamento dos produtos nos vagões.
“Naquele tempo, o transporte que tinha era o trem. Carro, caminhão, isso era muito pouco. Então o transporte de tudo era de trem. A cerâmica tinha um desvio: eles entravam lá com a locomotiva e pegavam os vagões de material. Geralmente o trem vinha de manhã, deixava os vagões lá na fábrica para embarcar a mercadoria e ia embora. De tarde o trem vinha, pegava os vagões cheios e seguia. O caulim também tinha um desvio para o trem ir lá dentro; era tudo pertinho da Estação.”
Bruno Nascimento Campos, pesquisador e morador de São João del-Rei.
Entre as Estações de Tiradentes e de Prados localizava-se a caixa-d’água, onde a locomotiva a vapor era abastecida. Ao lado da caixa-d’Áágua havia uma plataforma para embarque e desembarque de produtos e passageiros, e uma pequena guarita onde trabalhavam funcionários da ferrovia. O vilarejo rural que cresceu nos arredores dessa parada ficou conhecido como comunidade da Caixa D’Água da Boa Esperança.
Desde sua inauguração em 1881, a Estação Tiradentes e a linha férrea, assim como as atividades relacionadas ao trem de ferro, passaram por uma série de mudanças. Consequentemente, os arredores da estação, também tiveram sua forma e sua dinâmica alteradas ao longo dos anos.
A praça próxima à Estação passou por algumas transformações ao longo do tempo. Até meados do século 20, o local era uma cavidade tomada pelo mato. Nas décadas seguintes, a praça foi construída e os jardins foram plantados. Segundo relatos de moradores, o coreto foi acrescido ao conjunto após alguns anos.
A Companhia Industrial Tiradentes, conhecida como CITI, foi uma fábrica de cal. Um dos fornos utilizados no tratamento da cal, remanescente da época, ainda existe e pode ser visto perto da linha férrea.
Naqueles arredores e ao longo da linha férrea, pequenas flores de cosmos, de tom amarelo-alaranjado, cresciam aos montes, colorindo a paisagem.
Entre uma estação ferroviária e outra, próximas à linha férrea, localizavam-se conjuntos de casas para trabalhadores que se ocupavam da manutenção da linha. Essas casas eram mais simples e seguiam o estilo arquitetônico eclético. Sua edificação empregava materiais também utilizados nas estações ferroviárias, como telhas francesas e madeira de pinho de riga. Geralmente, as turmas tinham três ou quatro casas, que abrigavam os trabalhadores e suas famílias. As casas de turma dos ramais de Tiradentes e Águas Santas foram demolidas, restando apenas o alicerce de algumas.
O pontilhão foi construído entre 1879 e 1881, possibilitando a travessia do trem de ferro sobre o rio Elvas. Uma base de madeira colocada no centro dos trilhos permitia que ele fosse atravessado a pé. Por isso, o pontilhão não era só lugar de passagem, mas também de lazer dos moradores de Tiradentes, que faziam passeios pelo pontilhão e proximidades, principalmente aos domingos. O pontilhão do rio Elvas ainda está em uso e é um dos poucos preservados de seu estilo.
A gruta localiza-se em um complexo rochoso, atualmente área de extração de pedra calcária, que já no século 20 era retirada como matéria-prima para fabricação de cimento. Todo esse produto era carregado pelo trem de ferro, principalmente com destino a Barroso.
Por muitos anos, a Casa de Pedra foi também local de encontro e espaço de lazer da população. Era muito comum que as pessoas de ambas as cidades frequentassem a gruta aos domingos, onde se reuniam com amigos e familiares para fazer piqueniques, descansar, pescar e para passeios ciclísticos.
Em Tiradentes havia extração de caulim, uma matéria-prima utilizada na fabricação de louças, tintas, cimento, dentre outros. Ele era extraído na Serra de São José e levado até a Estação Ferroviária, onde era preparado e depositado para transporte pelo trem. Em frente à Estação, havia um depósito de caulim, para a qual também foi feito um desvio ferroviário para facilitar o carregamento.
Em frente à estação, bem próximo à linha, existiu uma casinha simples onde vivia um senhor chamado Henrique, provavelmente a única ocupação residencial no entorno imediato da estação.
Foi uma fábrica de tijolos cerâmicos localizada do lado direito da linha férrea, próximo à Estação Tiradentes. Esteve em atividade durante as primeiras décadas do século 20.
A praça próxima à Estação passou por algumas transformações ao longo do tempo. Até meados do século 20, o local era uma cavidade tomada pelo mato. Nas décadas seguintes, a praça foi construída e os jardins foram plantados. Segundo relatos de moradores, o coreto foi acrescido ao conjunto após alguns anos.
A Companhia Industrial Tiradentes, conhecida como CITI, foi uma fábrica de cal. Um dos fornos utilizados no tratamento da cal, remanescente da época, ainda existe e pode ser visto perto da linha férrea.
A gruta localiza-se em um complexo rochoso, atualmente área de extração de pedra calcária, que já no século 20 era retirada como matéria-prima para fabricação de cimento. Todo esse produto era carregado pelo trem de ferro, principalmente com destino a Barroso.
Por muitos anos, a Casa de Pedra foi também local de encontro e espaço de lazer da população. Era muito comum que as pessoas de ambas as cidades frequentassem a gruta aos domingos, onde se reuniam com amigos e familiares para fazer piqueniques, descansar, pescar e para passeios ciclísticos.
O pontilhão foi construído entre 1879 e 1881, possibilitando a travessia do trem de ferro sobre o rio Elvas. Uma base de madeira colocada no centro dos trilhos permitia que ele fosse atravessado a pé. Por isso, o pontilhão não era só lugar de passagem, mas também de lazer dos moradores de Tiradentes, que faziam passeios pelo pontilhão e proximidades, principalmente aos domingos. O pontilhão do rio Elvas ainda está em uso e é um dos poucos preservados de seu estilo.
Entre uma estação ferroviária e outra, próximas à linha férrea, localizavam-se conjuntos de casas para trabalhadores que se ocupavam da manutenção da linha. Essas casas eram mais simples e seguiam o estilo arquitetônico eclético. Sua edificação empregava materiais também utilizados nas estações ferroviárias, como telhas francesas e madeira de pinho de riga. Geralmente, as turmas tinham três ou quatro casas, que abrigavam os trabalhadores e suas famílias. As casas de turma dos ramais de Tiradentes e Águas Santas foram demolidas, restando apenas o alicerce de algumas.
“Lembro das casas na beira da linha, no caminho indo para o pontilhão do rio Elvas, aquele bairro, que hoje é a Várzea de Baixo, ele não existia. Ali era um barranco, e tinham poucas casinhas onde morava o pessoal que trabalhava na ferrovia, que cuidava dos trechos. Eu lembro porque minha mãe ia lá visitar; nossa família tinha amizade com o pessoal.”
Gilberto Luiz Caldas, filho de ferroviário, morador de São João del-Rei.
Naqueles arredores e ao longo da linha férrea, pequenas flores de cosmos, de tom amarelo-alaranjado, cresciam aos montes, colorindo a paisagem.
Desde sua inauguração em 1881, a Estação Tiradentes e a linha férrea, assim como as atividades relacionadas ao trem de ferro, passaram por uma série de mudanças. Consequentemente, os arredores da estação, também tiveram sua forma e sua dinâmica alteradas ao longo dos anos.
Foi uma fábrica de produtos cerâmicos localizada próximo à Estação Tiradentes. Suas altas chaminés em tijolo eram elementos marcantes da paisagem. A cerâmica foi o principal produto fabricado em Tiradentes e distribuído pelo trem de ferro. Foi anexado à linha férrea um desvio ferroviário que levava os trilhos até o interior da fábrica, facilitando, assim, o carregamento dos produtos nos vagões.
“Naquele tempo, o transporte que tinha era o trem. Carro, caminhão, isso era muito pouco. Então o transporte de tudo era de trem. A cerâmica tinha um desvio: eles entravam lá com a locomotiva e pegavam os vagões de material. Geralmente o trem vinha de manhã, deixava os vagões lá na fábrica para embarcar a mercadoria e ia embora. De tarde o trem vinha, pegava os vagões cheios e seguia. O caulim também tinha um desvio para o trem ir lá dentro; era tudo pertinho da Estação.”
Bruno Nascimento Campos, pesquisador e morador de São João del-Rei.
Entre as Estações de Tiradentes e de Prados localizava-se a caixa-d’água, onde a locomotiva a vapor era abastecida. Ao lado da Caixa-d’Áágua havia uma plataforma para embarque e desembarque de produtos e passageiros, e uma pequena guarita onde trabalhavam funcionários da ferrovia. O vilarejo rural que cresceu nos arredores dessa parada ficou conhecido como comunidade da Caixa D’Água da Boa Esperança.