Estações

Grafismo

Criada

Grafismo

Desativada

Grafismo

Em funcionamento

Grafismo

Preservada

Grafismo

Demolida

Companhias Férreas

Cia. Mogyana

Grafismo

E.F.O.M

Grafismo

Rede Mineira de Viação (RMV)

Grafismo

Viação Férrea Centro-Oeste
(VFCO)

Grafismo

FEPASA

Grafismo

Rede Ferroviária Federal
Sociedade Anônima (RFFSA)

Grafismo

Ferrovia Centro Atlântica
S.A (FCA)

Grafismo

Ferrovias Bandeirantes S.A.
(FERROBAN)

Grafismo

Valor da Logística Integrada (VLI)

Grafismo

Linhas

Grafismo

Linha principal

Grafismo

Linha EFOM - IBIÁ BH

Grafismo

Desativada

PRIMEIRA ESTAÇÃO UBERABA DA MOGYANA

Inaugurada em 1889 - Desativada em 1948

demolida

Foi construída junto com a chegada da linha do trem em 1889, na atual Rua Menelick de Carvalho. Permaneceu até 1948 sem sofrer grandes alterações.

Com a mudança da linha, em 1948, o prédio foi desativado e a estação de passageiros tranferida para o alto da Boa Vista.

Cartão postal da primeira estação da Mogyana em Uberaba. Autoria desconhecida, 1905. Cedida por Daniela Velludo de Sousa.

ESTAÇÃO PAINEIRAS / CAMBARÁ / PEIRÓPOLIS

Inaugurada em 1889 - Desativada em 1976

preservada

Foi aberta junto com a linha-tronco como estação Paineiras. O nome foi alterado em 1918 para Cambará e, em 1924, para Peirópolis – denominação atual do bairro rural onde está localizada.

Deixou de receber passageiros em 1971 e foi desativada junto com a linha de Jaguara em 1976. Em 1999, foi reformada para sediar o Museu dos Dinossauros.

Foto de André Borges Lopes, 2009.

ESTAÇÃO ENGENHEIRO LISBOA

Inaugurada em 1889 - Desativada em 1976

desativada

Seu nome homenageia o engenheiro Joaquim Miguel Ribeiro Lisboa.

Em 1976, o ramal de Jaguara foi desativado e, desde então, a estação passou por um processo de descaracterização, sendo utilizada como depósito de uma das fazendas do entorno.

Foto de Glaucio Henrique Chaves, 2016. Site Estações Ferroviárias do Brasil.

ESTAÇÃO MANGABEIRA

Inaugurada em 1895 - Desativada em 1970

demolida

Em função da retificação do traçado da linha férrea, o prédio original foi abandonado por volta de 1970. Os serviços foram transferidos para a estação Mangabeira Nova,
que hoje se encontra desativada.

Foto de João Velasco, início dos anos 1950. Site Estações Ferroviárias do Brasil.

ESTAÇÃO PALESTINA

Inaugurada em 1895 - Desativada em 1986

preservada

Foi uma das poucas estações que continuou operacional ao longo dos anos. Em 1986, já estava desativada como estação de passageiros, servindo apenas como posto de cruzamento.

Foi reformada em 2020.

Foto de Cleiton Diego, 2021, Google Maps.

ESTAÇÃO buriti

Inaugurada em 1895 - Desativada em 1986

desativada

Situada no meio do caminho entre Uberaba e Uberlândia, a estação Buriti foi, por décadas, um importante ponto de embarque de mercadorias. Em 2014 foi anunciado um projeto de tombamento e revitalização do prédio, que ainda não foi efetivado.

Foto de Leonardo Figueiredo 2013. Blog Estações Ferroviárias do Brasil (acervo on-line).

ESTAÇÃO irara

Inaugurada em 1895 - Desativada em 1986

desativada

Irara fica em um local bastante isolado, próximo à divisa dos municípios de Uberaba e Uberlândia. No entorno do prédio da estação havia uma caixa d’água para as locomotivas e muitas casas de funcionários, hoje abandonadas.

Foto Gláucio Henrique Chaves, 2016 ,Site Estações Ferroviárias do Brasil.

ESTAÇÃO RODOLFO PAIXÃO

Inaugurada em 1915 - Desativada em 1940

demolida

Inicialmente, era somente um posto telegráfico no entroncamento da linha-tronco com a variante de Igarapava, aberta ao tráfego em 1915.

No final dos anos 1930, ganhou um prédio próprio; mas com a construção da estação Amoroso Costa (no ponto de encontro das linhas da Mogyana e da Rede Mineira de Viação) a estação Rodolfo Paixão perdeu importância e foi desativada.

Nas décadas seguintes, o prédio passou a ser usado como casa de turma.

Foto de Sonia Fontoura, 1982. Blog Estações Ferroviárias (acervo on-line).

ESTAÇÃO gama

Inaugurada em 1913 - Desativada em 1969

demolida

Foi inaugurada como um posto telegráfico entre Peirópolis e Rodolfo Paixão, mas já com um prédio definitivo. Em 1968, foi transformada em uma parada, que funcionou por apenas um ano.

O serviço de trens de passageiros cessou nessa linha em 1971 e a ferrovia foi totalmente desativada em 1976.

ESTAÇÃO tangará

Inaugurada em 1915 - Desativada em 1979

demolida

Foto de Domingos Tiveron Filho, 1985. Blog Estações Ferroviárias do Brasil (acervo on-line).

ESTAÇÃO calafate

Inaugurada em 1915 - Desativada em 1979

demolida

Calafate ficava ao lado da Fazenda Ponte Alta. Ali ficaram entrincheiradas as tropas mineiras durante os combates da Revolução de 1930:

“ali, segundo se esperava, ia se travar a luta decisiva. Ia ser o desfiladeiro das Termópilas, em que se dariam em holocausto por Uberaba, os espartanos de Leônidas. Mas em Calafate não há desfiladeiro (…) e os defensores de Uberaba levavam vida de cachorro. Mal armados, mal municiados, mal alimentados, metidos em buracos, sujeitos ao sol e à chuva, ali ficavam por um verdadeiro excesso de patriotismo”

(jornal Lavoura e Comercio, 18/12/1934)

Foto de Domingos Tiveron Filho, 1985. Site Estações Ferroviárias do Brasil.

Fotógrafo não identificado, 1930. Acervo de André Borges Lopes.

Revista Lavoura e Comércio Ilustrado, 1919.

POSTO TELEGRÁFICO/ESTAÇÃO DELTA

Inaugurada em 1915 - Desativada em 1961

demolida

Situada junto à ponte sobre o Rio Grande, Delta era, inicialmente, um posto telegráfico. Nas revoluções de 1930 e em 1932, já havia ali uma estação, que foi palco de combates entre tropas mineiras e paulistas.

Foi desativada em 1957 e brevemente reaberta como posto telegráfico. Até ser definitivamente fechada em 1961.

Obs.: Delta é, desde 1995, um município emancipado. No entanto, na data da construção da ponte e da estação, ainda pertencia ao município de Uberaba.

Trem da Cia. Mogyana cruzando a ponte de Delta em 1968. Reprodução Revista Manchete

POSTO TELEGRÁFICO AMENO

Inaugurado em 1921 - Desativado em 1979

demolido

Construído entre Tangará e Rodolfo Paixão, como um posto telegráfico para uso da ferrovia, nunca chegou a ser criado no seu entorno um povoado ou comércio. O posto já não operava quando a linha foi desativada em 1979.

ESTAÇÃO ERIAL / TANCREDO FRANÇA

Inaugurada em 1926 - Desativada em 1976

demolida

Erial foi construída na antiga-linha tronco, entre as estações de Engenheiro Lisboa e Peirópolis. Ficava junto da fazenda do Sr. Tancredo França, onde já havia sido concedido um desvio (“chave”) nos trilhos da ferrovia.

O nome foi alterado de Erial para Tancredo França em 1960. Foi desativada em 1976, com o fim das operações no ramal de Jaguara.

Reprodução Revista O Malho, maio de 1907. Biblioteca Nacional.

ESTAÇÃO UBERABA (EFOM/RMV)

Inaugurada em 1926 - Desativada por volta de 1970

demolida

Depois de cruzar a linha da Mogyana em Amoroso Costa, os trilhos da EFOM contornavam o centro de Uberaba até chegar no alto do São Benedito. A Oeste de Minas pretendia erguer na cidade uma grande estação em estilo colonial, mas faltaram recursos. Em 1926, foi construída uma “estação provisória”: um galpão em alvenaria com a plataforma de embarque, uma caixa d’água e uma casinha para o chefe da estação. Esta estação funcionou até o final dos anos 1960, quando foi desativada e, logo depois, demolida para dar lugar à atual Rodoviária de Uberaba.

Autoria desconhecida, 1926. Acervo do Arquivo Público de Uberaba.

ESTAÇÃO BATUÍRA (EFOM/RMV)

Inaugurada em 1926 - Desativada em meados dos anos 1980

desativada

“O ramal Ibiá-Uberaba foi a ferrovia da minha infância. Minha muito querida tia-avó Mariquinha era dona de uma fazenda cuja sede fica bem defronte à estação Batuíra. Eu e meus irmãos, às vezes acompanhados por alguns amigos, passávamos férias e finais de semana por lá. Uma das nossas aventuras preferidas de criança era caminhar pela linha do trem, acompanhando suas curvas preguiçosas até o pontilhão de ferro sobre o Córrego dos Pintos, com a expectativa de cruzar com uma das escassas composições que usavam a linha. De lá, na época da seca, era possível voltar andando pelo leito do riacho até os fundos do pomar da fazenda. Hoje, o Google me mostra que o pontilhão fica a somente 1,5 km da sede. Na época, nos parecia uma expedição digna de aventureiros de cinema. Nos primeiros anos, era comum irmos de trem até a fazenda. Me lembro de viajar algumas vezes em composições puxadas por marias-fumaça, em velhos vagões de madeira. Em linha reta, Batuíra fica a uns 15 km da estação da Mogyana em Uberaba. De carro, são cerca de 18 km, que se faz em meia hora se não houver muita lama no caminho. O trem levava mais de uma hora para cumprir o trajeto: um deleite para quem estava se divertindo no passeio, mas um tormento para os passageiros com destino a Belo Horizonte. Eram nada menos que seis horas até Araxá e inacreditáveis 30 horas até a capital mineira (isso se não houvesse incidentes no percurso). Minha mãe conta que chegou a fazer essa viagem algumas vezes. A Rede Mineira de Viação, a RMV (Ruim Mas Vai, na versão popular), foi a precária ligação do Triângulo Mineiro com a capital do estado até a abertura e pavimentação da BR-262, já no início dos anos 1970. Com a chegada do asfalto, os obsoletos trens não tinham como competir com os ônibus, que fazem o trajeto em 7 ou 8 horas. A linha foi relegada ao transporte de carga, em condições bastante limitadas apesar de algumas reformas e manutenções na linha. Basta acompanhar a ferrovia para ver como o traçado da Oeste de Minas é ridiculamente sinuoso, acompanhando todas as curvas de nível de um terreno que nem é muito acidentado.”

(André Borges Lopes, 6 de abril de 2014)

A plataforma semi destruída da estação em julho de 2017, com algumas dezenas de vagões abandonados no desvio da linha.
Foto de André Borges Lopes.

ESTAÇÃO ITIGUAPIRA (EFOM/RMV)

Inaugurada em 1926 - Desativada em meados dos anos 1980

desativada

Primeira estação dentro do município de Uberaba na linha da E. F. Oeste de Minas que chegava de Ibiá, a estação Itiguapira está situada a mais de 900 metros de altitude, próxima a um povoado de mesmo nome.

Assim como Batuira, deixou de receber trens de passageiros por volta de 1975, e já estava desativada quando os trens de carga pararam de circular nessa linha, em 2017/2018.

Foto Leonardo Figueiredo, 2011. Site Estações Ferroviárias do Brasil.

ESTAÇÃO TRIÂNGULO / AMOROSO COSTA

Inaugurada em 1930 - Desativada em 1970

demolida

Inaugurada com o nome Triângulo, essa estação ficava no ponto de entroncamento das linhas da Mogyana e da EFOM, na periferia de Uberaba. Era construída em madeira e tinha instalações precárias, mas funcionou por décadas como ponto de baldeação de passageiros e transbordo de cargas entre as ferrovias. No final dos anos 1960, quando as operações de passageiros foram unificadas na nova estação da Mogyana, ela perdeu sua função. Foi desativada e demolida, mas deu o nome ao bairro onde funcionou por 40 anos.

Autoria desconhecida, sem data.
Site Estações Ferroviárias do Brasil.

ESTAÇÃO/PARADA LEA

Inaugurada em 1930 - Desativada em 1968

demolida

Situada entre as estações de Uberaba e Mangabeira, Lea funcionou entre os anos 1930 e 1968, quando foi convertida em Parada. Ficava nas imediações do atual Distrito Industrial do Cassu (que foi implantado nos anos 1970), no ponto de onde, mais tarde, foi construído um desvio que atendia às empresas da região (hoje está desativado). O prédio da estação foi demolido, só restando no local uma caixa d’água.

Mapa Uberaba, IBGE, 1970.

Foto de Leonardo Figueiredo, 2013 . Blog Estações Ferroviárias (acervo on-line)

ESTAÇÃO/PARADA tiê

Inaugurada em 1930 - Desativada em 1968

demolida

A estação Tiê foi inaugurada em 1930, entre Mangabeira e Palestina.

Em maio de 1968, ela foi desativada e transformada em parada. Em 1986, já havia sido demolida, mas ainda existiam resquícios da antiga plataforma.

Mapa Uberaba, IBGE, 1970.

POSTO/ESTAÇÃO ELI e ESTAÇÃO ELI NOVA

Inaugurada 1930 – Desativada 1968
Novo prédio inaugurado em 1970

demolidas

Localizada entre as estações Palestina e Buriti (ao lado da antiga Fazenda do Cedro), Eli foi inaugurada em 1930 como um Posto Telegráfico. Só em 1965, foi transformada em estação. Poucos anos depois, uma retificação no traçado da linha a deixou afastada dos trilhos. Em 1970, um novo prédio foi construído junto à ferrovia. Em 1986, a antiga estação estava abandonada, sem portas e janelas e trilhos.

Mapa Uberaba, IBGE, 1970.

Estação Eli Nova, por volta de 1970. Acervo pessoal de Nilson Rodrigues.

segunda ESTAÇÃO UBERABA DA MOGYANA

Inaugurada em 1948 - Desativada em 1962

preservada

Funcionou provisoriamente como estação de passageiros entre 1948 e 1962, quando passou a funcionar como depósito de cargas.

O prédio foi reformado e cedido para o Arquivo Público de Uberaba.

Foto de Paulo Cury, 1985. Site Estações Ferroviárias do Brasil

terceira ESTAÇÃO UBERABA DA MOGYANA

Inaugurada em 1962 - Desativada em 1998

preservada

Funcionou como estação de passageiros da Mogyana e, posteriormente, da Fepasa. Entre 1970 e 1973, também recebeu os passageiros da VFCO/RFFSA.

Em 2019 o prédio foi cedido para uso da Guarda Civil Municipal de Uberaba.

Foto de André Borges Lopes, 2016.

ESTAÇÃO babaçu

Inaugurada em 1979 -

desativada

Foi aberta em 1979, com a inauguração da variante Entroncamento-Amoroso Costa, a nova linha que substituiu o ramal de Igarapava. Era basicamente um posto de cruzamento de composições. Há anos o prédio está abandonado.

A estação de Babaçu. Thiago de Freitas, julho de 2010. Blog Estações Ferroviárias (acervo on-line).

ESTAÇÃO VALEFÉRTIL

Inaugurada em 1979 -

desativada

Foi aberta em 1979, com a inauguração da variante Entroncamento-Amoroso Costa, a nova linha que substituiu o ramal de Igarapava. Situada ao lado do Distrito Industrial 3, recebeu o nome que tinha na época uma grande empresa que ainda funciona no local, a atual Mosaic Fertilizantes.

Passou muitos anos sem uso, até ser reativada pela FCA/VLI em 2010.

Rodrigo Flores, 21 de dezembro de 2019. Blog Estações Ferroviárias (acervo on-line).

Terminal Integrador de Uberaba -TIUB

Inaugurado em 2016

em funcionamento

Localizado entre Uberaba e Uberlândia, é o maior terminal intermodal de cargas da VLI e parte fundamental do Corredor Centro-Sudeste, uma das principais rotas de escoamento das exportações do agronegócio brasileiro.